sábado, 27 de agosto de 2016

Mundo embuste



Como as mariposas
Com instintos vão,
Fugindo para a luz
Em meio à escuridão,
As luzes domésticas artificiais
Iludem esses insetos,
Programados para voar no céu noturno
Buscando a luz; na correnteza dos ventos incertos.
Assim caminha, o pseudo líder da criação,
Não sabem ao certo os meios
Mas extintos serão.
Desde que abrem os olhos
Caminham para o fim;
Mas põem suas vendas,
E vivem a vida assim.
Enquanto a gestante idealiza o filho
E o filho a universidade
Mal sabem a verdadeira, realidade
Que tudo é relativo, distorção, miragem;
Em seu cérebro pré-programado por padrões de ideias imagens.
Ao seu redor, guerra dos mundos e barbárie.
Mas se a verdade te dói
E o mundo é cruel,
Faça já o seu papel!
Escolha onde quer atuar
Feche os olhos e suas falas encenar
Encontre sua função no teatro da vida
Se empenhe ao máximo, como se não houvesse outra saída
Reproduza o que todo mundo diz
E se convença que é feliz.
E não dê ouvidos as minorias, alertando em cada parte;

Faça tudo isso! Mas faça tudo, antes que seja tarde.




Autora: Veluma Marcela


 Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

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