quarta-feira, 29 de junho de 2016

Poesia - Música, encantadora de sonhos.



Música - encantadora de sonhos


Postes e prédios
Por todo lugar
Fumaça e excesso
De estresse sem par
No fundo do ônibus
Alguém começa a cantar,
Uma linda melodia,
Que os fazem pensar:
Na forma que vivem a vida
No jeito que vivem a vida
E o que esperam da vida
E qual é o melhor caminho para se chegar?
E o tempo a passar e o vento a soprar
E o vento a soprar, o tempo.

Música, de onde vens?
Nos diga de que origem és?
O alimento da alma,
Que tem o poder, de trazer a paz e a calma
Que ensina através de suas letras
Que emociona com belos poemas
Que inspira o amor a aflorar
Não importa onde estás
É só queres e a acharas
Pra dar alegria, mais amor
Harmonia, mais sabor
 Pra dar cor,

Pra dar mais vida.


Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

Poesia - O poeta





O poeta

Se sente, escreve
Se escreve, é por que sente
A mão escreve o que no coração está presente
O poeta não vive só de alegrias
Ele sente o que está pensando
E pensa no que queria sentir
O céu chora com suas tristezas
E clareia o dia com sua alegria,
Todavia o poeta é ser humana
Normal como a gente
Mas sua estrutura é muito mais frágil
Mesmo que não seja aparente
Quem mandou assumir!
Tamanha responsabilidade no universo,
Em um simples ser imerso,
Pois o poeta carrega e absorve dentro de si
Todo peso e anseio diverso
E a ele foi incumbido de todos os sentimentos sentir
E serem expressos.



Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

Poesia - Um feixe de luz


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Houve um tempo
Em que a escuridão
Pairava no lar daquelas crianças
Mas, contrariando expectativas
Elas não ficavam na escuridão não
Erronia impressão
No feixe de luz da vela a breu
Voavam, imaginavam e inventavam
Criavam seu mundo
De sombras no escuro

E iluminavam a imaginação.




Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Poesia: Quem somos nós

Quem somos nós

 Ecoava pela casa
Aquele som sombrio,
Era o som da tristeza, solidão e vazio.
Mas quando eu abro a porta e a janela
E fico refletindo sobre o mundo
Eu fico intrigada, pois não consigo entender.
O real motivo d’ isso tudo
Ou não...
Eu sou uma pessoa, dentre sete bilhões.
Em um planetinha que tem oito irmãos
Num sistema estrelar, com mais dez bilhões de sistemas.
Tudo em uma galáxia, com mais de cem bilhões.
Então, quem sou eu para achar que sou alguém?
Tanta gente faz o mal
Não sabem o que é o bem
Mas tudo o que se faz de bom ou ruim
Vai colher, vai plantar
A vida é assim,
A terra é o útero do universo,
A terra é um dos muitos úteros do universo,
Gerando herdeiros para eternidade
DNA, genética, evolução, liberdade.
Nada é infinito, tudo tem um fim.
Tudo é finito, nada tem um sim.
Ou não...
Quem vai saber?

Nada é solido.           

Autora: Veluma Marcela
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Poesia: A simplicidade do verdadeiro amor











A simplicidade do verdadeiro amor

 A criança olhava o parquinho...
Portas fechadas
O parque era privado
A mãe olhava a criança...
Com um olhar sem esperança
Pois seu pequeno não podia entrar
A criança não entendia nada, só queria brincar,
Deixa pra lá meu filho!
Isso não é para agente!
Você não pode entrar!
Entende?
Uê, Uê!!! Bua, bua!!!
A criança, aos prantos a berrar.
Chora, chora
Quero entrar!
Quero entrar!
A mãe pega a criança no colo,
Senta no banco da praça
E com graça
Apanha um tronco, no chão de massa
E num instante com amor e raça
Deita o tronco sobre o banco da praça,
Inventando um mundo de faz de contas somente seus
Embarcando na canoa da criatividade amor e imaginação
Ambos simples objetos viraram uma gangorra


De alegria e diversão.


Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Poesia: Às margens



Às margens


Não tenho o olhar
De quem nasceu no sertão do Ceará
Tão pouco Gana, Burundi, ou Macapá
Cada olhar carrega em si
O fardo que entorta as costas
Filtro do mundo
E o cego mudo
Finge não ouvir
O grito atrás das portas.








Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com


Poesia: O andarinho


O andarilho

 Quando sua vida cabe numa mala
Você percebe que virou andarilho
Andarilho de ruas, de praças, centros históricos
Lugares perdidos
O andarilho anda
Anda, vê, observa
Enxerga pequenos detalhes
E mente pra suas saudades
Mas tudo é mudança de ciclo
De fim ou de começo
Mesmo que seja


Meio aos avessos. 





Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

Poesia - Legado da Araucária


Legado da Araucária

 Eu quero olhar para os meus futuros filhos
E ter certeza de que deixei um mundo pra eles
Olhar para o mundo, e ter certeza que está tudo do jeito encontrado
Eu não desisto de olhar para as estrelas
De observar as nuvens
De ver a chuva a cair
E o sol a surgir,
Mas não consigo me focar em nada que faço,
Pois faço tanto, mas sempre aos pedaços.
Então o que se esperar de alguém, quando não se espera nada?
Nessa São Paulo tão corrida;
Se quer conseguimos formar laços,
Meus filhos terão meus traços
Uma réplica melhorada e aperfeiçoada de mim
Um pedacinho relicário
Marcado e registrado nessa história sem fim
Minha árvore hereditária
Pinha, pinhão; semente, araucária.







                                                                                             Autora: Veluma Marcela

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