sábado, 27 de agosto de 2016

Ida à Santa Fé do Sul



Ida à Santa Fé do Sul


Na luz da noite
Com as estrelas mais brilhantes
Paro, e reflito...
No azul escuro
E misterioso desse céu azul
Em Santa Fé do Sul
Porque será que aqui tem mais estrelas?
E noites tão ternas, amenas?
Eu menina de São Paulo, me enamorei pelo interior
O cheiro, o sabor, tudo aqui é diferente
Paisagens, imagens,
Até o modo de falar dessa gente,
Pessoas simples e amáveis de nobre coração
O cheiro do campo, da mata
Ver a constelação,
Completa e esplendorosa
Esbanjando sua gloria e seu fulgor
E eu aqui pensando
Olhando para o céu imaginando,
Sobre esse imenso construtor,
Quão grande não será, esse criador?






Autora: Veluma Marcela



 Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

A Moça o amor e o cosmo




                              
Quando eu te olho,
Eu olho sua alma
E enxergo você,
Além de você
Às vezes eu sinto,
Que você é uma extensão de mim
E me ponho a pensar,
Nunca senti por ninguém, nada ou algo assim
Seu cheiro, seu toque,
Faz-me reviver
E quando estou ao seu lado
A vida tem um sentido de ser
No mundo das almas
Marcamos de nos encontrar
E assim encontrarmos
O sentido para amar,
Tudo isso eu sinto,
Com o meu olhar no seu
Eu nasci para ser sua
Você nasceu para ser meu
A energia que nos rodeia,
Vem de outro mundo
E acho que é por isso
Que quando estou ao seu lado
Sinto que tenho tudo
Pois,
Eu tenho você!

Você nasceu de um raio de sol
De esperança e de amor
Pediu ao cosmo
O amor mais bonito
E uma estrela

Me mandou.




Autora: Veluma Marcela



 Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

Constante perene


Depois que a gente cresce,
A gente vai e percebe que sempre era o mesmo,
Mesmo antes de pensar,
O mesmo par de brincos
Os mesmos restaurantes
Enfeites da estante
Que nunca vão mudar,
E mesmo enfim sabendo
Que sempre era o mesmo
O medo bate em peso
Para o novo, pra mudar,
Já que será o mesmo,
E o corte de cabelo,
Caminhos horizontes,

O mesmo rumo dar.



Autora: Veluma Marcela


 Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

Mundo embuste



Como as mariposas
Com instintos vão,
Fugindo para a luz
Em meio à escuridão,
As luzes domésticas artificiais
Iludem esses insetos,
Programados para voar no céu noturno
Buscando a luz; na correnteza dos ventos incertos.
Assim caminha, o pseudo líder da criação,
Não sabem ao certo os meios
Mas extintos serão.
Desde que abrem os olhos
Caminham para o fim;
Mas põem suas vendas,
E vivem a vida assim.
Enquanto a gestante idealiza o filho
E o filho a universidade
Mal sabem a verdadeira, realidade
Que tudo é relativo, distorção, miragem;
Em seu cérebro pré-programado por padrões de ideias imagens.
Ao seu redor, guerra dos mundos e barbárie.
Mas se a verdade te dói
E o mundo é cruel,
Faça já o seu papel!
Escolha onde quer atuar
Feche os olhos e suas falas encenar
Encontre sua função no teatro da vida
Se empenhe ao máximo, como se não houvesse outra saída
Reproduza o que todo mundo diz
E se convença que é feliz.
E não dê ouvidos as minorias, alertando em cada parte;

Faça tudo isso! Mas faça tudo, antes que seja tarde.




Autora: Veluma Marcela


 Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

domingo, 14 de agosto de 2016

Flor de Lótus



Flor de Lótus

A chuva
As estrelas
O lindo céu azul
Os rios
A beleza do verde
O oxigênio e o ar
Tudo instiga a amar,
O céu sempre me encanta
O sol nos traz esperança
Com flores acrescenta,
O sonho, 
E torna intensa.

O rio que corre e sua essência, 
Com veemência,
Crescente sede.
E a lembrança,
Traça esperança,

De tudo um dia melhorar.


Autora: Veluma Marcela


 Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

A tela em equilíbrio




Eu vi o preto e o branco muito próximos numa tela a tinta
Eu vi o branco virando preto
E vi o preto virando branco
Eu vi foi uma colisão, de duas cores neutras se chocando.
E tem mais, o branco pretejou,
E o preto esbranquiçou.
Ambos mudaram um pouco de cor,
Porém, encontraram o equilíbrio
Tiveram progresso.
Procuraram um outro meio, e obtiveram sucesso,
Criaram assim,
Outra cor neutra do universo
A cor do céu chuvoso
A cor que move o vento
Toda cor tem seu valor

Até a do céu cinzento.







Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

O relógio e o tempo


O relógio e o tempo


No vai e vem cotidiano da vida
Lembre-se sempre se tem uma saída
Para quebrar a monótona e repetitiva
Maquina cronometrada falida,
Pare! Pense! Medite! Faça uma reflexão
Se desejar cante uma canção
E veraz o quanto se sentirá melhor então
Com um minuto de respiração,
Contemple seu entorno e o melhor da vida
Arvores flores, céu e cores pássaros e sol.
E descobriras nos pequenos detalhes da vida
As mais belas riquezas escondidas
Esculpidas pelas mãos
Do maior e melhor artesão
A força regente do universo
O grande arquiteto

O maior e melhor maestro.

Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O bebê sem berço



O bebê sem berço


O bebê nasceu sem berço,
Sem mão que balance,
E sem colo que aconchegue.
Não viu datas, não viu entes,
Nem parentes
Nada viu
Viu o árido seco do coração
Viu o estado vegetativo da compaixão
Viu a dor da lembrança

Não gozou da infância.

Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

Regresso



Regresso


Longe da terra do feijão
Sinto falta da feijoada,
Dos fogos sem prévio aviso,
Peru assado
Casas decoradas,
Longe...
Ouço um entroncado de palavras,
Concha de hábitos e costumes
Uma parte de um todo
Escondido por betume.
Longe...
Sinto outros ares
Outros mares
Outras terras.          
Sinto o vazio da minha terra
Querida e amada Brasil.
Então me abro e compartilho,
Para o novo desse mundo,
Expandir os horizontes
Ir além e mais profundo,
Novos conhecimentos ganhar,

E um ser humano melhor me tornar.

Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

Individuo anos dois mil




Individuo anos dois mil


A beleza da alma é algo indescritível, intangível.
E cada um guarda em si,
Um imenso universo, é como um Iceberg, só um pedaço emerso
Pois os que são de verdade todos tentam esconder
E do universo alheio poucos querem entender
É só observar a aglomeração
Pessoas passam, pessoas vão
E nem se quer se cumprimentam
Cada um, olhando para sua mão

Se esbarram, e se vão.

Autora: Veluma Marcela
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Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
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