Regresso

Longe da terra do feijão

Sinto falta da feijoada,

Dos fogos sem prévio aviso,

Peru assado

Casas decoradas,

Longe...

Ouço um entroncado de palavras,

Concha de hábitos e costumes

Uma parte de um todo

Escondido por betume.

Longe...

Sinto outros ares

Outros mares

Outras terras.          

Sinto o vazio da minha terra

Querida e amada Brasil.

Então me abro e compartilho,

Para o novo desse mundo,

Expandir os horizontes

Ir além e mais profundo,

Novos conhecimentos ganhar,

E um ser humano melhor me tornar.

Autora: Veluma Marcela

Conheça meu livro através do link:  

Poesia Um Recanto em Meio ao Caos 

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Como folhas ao vento, ao vento responde.

O coração é enganoso

Dentre dele mora o bem e o mal.

Preparados para implodir.

Todos com seus anjos e demônios

Internos, Intrínsecos

dentro de si,

Esperando propicio momento

Para eclodir.

A cada um se alimenta ao seu lado que quiser

Logo,

Cada um vive sua vida ao seu modo e como quer.

Caminhando e andando

Não sabendo pra onde,

Como folhas ao vento

Ao vento responde.

Autora: Veluma Marcela

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Poesia Um Recanto em Meio ao Caos 

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Exemplos

 

Desde a antiguidade se viu

Erros e acertos que na história se cometeram.

Que são:

Pra nos ensinar,

Que são:

 Pra nos auxiliar a trilhar

A jornada de nossas vidas

Até hoje aqui.

Quando alguém sente-se perdido

É porque está muito distante de si mesmo.

E de quem deveria se tornar,

Faça o retorno,

E uma melhor escolha a tomar.

Autora: Veluma Marcela

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Ponta do Iceberg

 É só me dar uma caneta e um pedaço de papel na mão

Que eu começo a escrever

Não sei se é arte, literatura, poema ou cultura

Não sei se assim posso dizer

Sei que assim vejo a vida

E ela vai e volta, passando por mim

E com ela boas ou más lembranças,

Vindo em minha direção assim

Presenciadas assistidas ou que estão por vir

Só sei que graças a isso. Achei um motivo pra persistir

E sei que sem tudo isso, não teria graça em existir.

A mão fala, muito menos do que o coração está sentindo

Caminhamos com vendas sem destino.

E para onde vamos?

Não sabemos. O futuro é incerto; impreciso

Quando estou bem comigo mesma

Eu vejo o mundo, contemplo tudo e não falo de mim

Enxergo a natureza me encontro com a vida

Falo do que importa

E quase nada incomoda

Mas, quando os leões gritam e se agitam

Atacam e matam, oprimem e agridem

A liberdade criativa,

Pelo prazer de fazer o mal

Algo, sem nexo

Daí eu me fecho,

E me abro escrevendo.

Logo vem o fato de eu escrever tanto sobre mim

Quando fico pequena escrevendo

E ai que eu cresço.

Autora: Veluma Marcela

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Trarei a princípio poesias do meu recente livro: Poesia- Um Recanto em Meio ao Caos.

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Justiça e Igualdade Social

Eu quero é justiça

E não corrupção,

Olhar para nossa gente

E ver todos como irmãos

Cantar um hino só

Clamando a esperança

Poder viver em um mundo

Que não mata suas crianças,

Por falta de atitude,

Descaso, educação,

Estrutura, saúde,

Amor, carinho e atenção.

Olhar para o céu azul

Onde todos são iguais

Viver sem violência

E desfrutar a paz

Dormi, sonhei e isso viu

Mas acordei e percebi

Que é tão fatal

Mas é real

Vivemos num caos.

Eu só quero um recanto

Tanto clamo pra mudar

Realidade na qual vivo

Fecho os olhos pra sonhar

E um dia poder ver

A gente crescer

A nação evoluir

O mundo mudar

E o povo vencer.

Autora: Veluma Marcela

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 Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE

site: www.sergioricciutoconte.com.br 

e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

Dancing in the theater of life!

Olhos serenos

 

Vento nos meus cabelos

Fazem-me lembrar de apelos

E promessas que fiz,

Jurando um dia ser feliz

Eu que era só uma criança,

Dotada de fé, bondade e esperança

E dizia:

- Oh mãe um dia vou crescer e ser alguém!

Sonhava com um mundo ideal, um mundo perfeito mudança radical

Acreditava que para tudo desse um jeito

Viver sem arma, inveja ou preconceito

Viajava no meu avião,

Feito de lata, plástico e papelão

Desvendava os segredos dos sete mares

E no espaço via belas paisagens

Passeava no meu balão, que é movido a gás hélio

E contemplava a perfeição, do lindo sol amarelo

As maravilhas da imensidão azul,

E o verde das florestas, e o vermelho das flores que ainda nos restam.

Yellow, Green, Redand Blu

Cores primarias, secundárias origens da imaginação

O poder da mente e dos pensamentos

E a lei da atração.

Yellow, Green, Red and Blu.

  Autora: Veluma Marcela

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Insônia e depressão

Na madrugada eu não durmo

Mas tenho um bilhão de sonhos ao amanhecer

Mas me sinto melhor quando durmo

Noutro mundo, real e imaginário um sonho a tecer

Meu Deus! Quão ruim deve ser?

A vida de uma pessoa que prefere dormir

Ao invés de no mundo sair; e tentar viver,

Nunca estive tão bem e tão mal

Pois o “ter” não é sinônimo de ser

E o feliz, não é ter, tudo aquilo que sempre se quis.

Porque outrora quando não tinha nada

Acreditava que quando enfim meta alcançada.

Teria vida realizada

Todavia, viver não é bem assim,

É uma escada de gloria em gloria

Horas pra frente, horas pra traz    

E o feliz e a paz

Cada um para si se faz.

Mas às vezes...

Eu tento achar o sentido

O sentido não me acha

Lembro-me dos momentos

Eles meio que perdem o sentido,

Tendo encontrar a saída

E me encontro num labirinto

Espelho-me nas memórias

E me deparo com o agora.

Como tudo isso, só quero uma coisa

Mas será que essa coisa, ainda me quer?

Felicidade; Será que ela vive assim, sempre livre; E pra quem a quiser?

    Autora: Veluma Marcela

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Gnose

Sabendo o que sei,

Sei que nada sei,

Que os sábios sabem

Da insuficiência de sua sabedoria,

Sabem, portanto sabendo o pouco que sabem

Sabem que sabem que precisam saber

Que a sabedoria se inicia, quando se sabe,

Que é preciso o saber.

                                                                                              Autora: Veluma Marcela

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Imagem: http://ciganadaestradasemfim.blogspot.com.br/2011/12/falange.html