sábado, 27 de agosto de 2016

Constante perene


Depois que a gente cresce,
A gente vai e percebe que sempre era o mesmo,
Mesmo antes de pensar,
O mesmo par de brincos
Os mesmos restaurantes
Enfeites da estante
Que nunca vão mudar,
E mesmo enfim sabendo
Que sempre era o mesmo
O medo bate em peso
Para o novo, pra mudar,
Já que será o mesmo,
E o corte de cabelo,
Caminhos horizontes,

O mesmo rumo dar.



Autora: Veluma Marcela


 Imagem: SERGIO RICCIUTO CONTE
e-mail: sergioricciutoconte@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário